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domingo, 30 de março de 2008

O OÁSIS DE FAYOUM

O OÁSIS DE FAYOUM


A missão continuou no oásis de Fayoum. Levi chefiou a missão que teve a participaçao de Lehi, seu irmão, Lamech, Albas Godel, Hadja e Lenine. O oásis fica a 120 kms a sudoeste do Cairo, uma região verdejante em meio ao ressequido deserto egípcio. A região está ligada à milhares de anos ao Nilo, por um canal, o Bahr Vusuf, Canal de José, o José descendente de Israel que governou o Egito,o cabeça das tribos israelitas.
Viajando de carro, avistando o canal, Lehi indagou:
— Alguém sabe se foi José que construiu este canal?
Levi falou:
— Dizem que sim, mas há poucos registros pois os egípcios apagaram tudo o que foi deixado pelos hebreus, que chamavam de hicsos ou invasores do deserto.
Vinte e cinco quilômetros a noroeste da cidade de Fayoum fica o lago de Karun, que é apontado pelos arqueólogos como sendo o lago Moerus, descrito por Heródoto, o pai da História. O Faraó Sesóstris 11(1697— 1678 AC) mandou construir uma pirâmide nesta região. Hospedaram—se em Hawar a 40 kms do lago, onde o Faraó Sesóstris II constriu seu palácio e sua pirâmide, só restavam ruínas do reinado poderoso, apenas ruínas, a pirâmide é agora um montão de pedras ressequidas e o palácio apenas taludes de escavações arqueológicas.
— O que estamos procurando aqui?
Indagou o professor Lenine.
— Visões, revelações, contato com o mundo espiritual, relacionados com as 10 pragas do Egito. Pelo menos isso é o que Igael falou.
Passeram nas margens do lago Karun, pagando os pescadores para leva—los em frágeis embarcações a navegar pelo lago. Era um lago raso e com poucos peixes. Uma tribo de beduínos veio oferece—los produtos de artesanato, queijo de cabra e leite de camelo quando voltavam ao Hotel. Eles pararam e ficaram um bom tempo conversando com os beduínos, usando Hadja, que falava o árabe, como intérprete.
O oásis de Fayoum com suas tamareiras e outras arvores do médio oriente, era belo e aconchegante. Habitado por uma gente simples mais que não perdoava turistas, tentando vender tudo o que encontravam.


Lenine, professor de Praga, explicou:
— Heródoto descreveu que nesta região havia um grande labirinto de templos e canais, um lugar paradisíaco, algo que era maior que as 3 grandes pirâmides. Até agora porém, os arqueólogos não encontraram o tal labirinto, ou o tempo destruiu tudo ou tudo no passou de lendas, só encontraram ruínas menores.
Lenine conhecia muito de história antiga e servia como guia netas questões.
O Hotel era cercado por tamareiras, mesmo assim o calor do deserto era tórrido, tétrico. Ao entardecer estavam tomando suco de tâmaras num terraço, observando a paisagem, quando Lamech, deitado numa esteira, teve a primeira visão.
Um exército de piolhos estava em sua cabeça, milhares, ele se coçava sem parar, Os amigos viram ele se debatendo, coçando a cabeça mais não acordaram pois sabiam que estava vivendo uma experiência. Quando por fim libertou—se das garras do mundo astral, Lamech narrou:
__ A terceira praga, a praga dos piolhos, está ligada a Elimi, o demónio da morte, da eliminação. Ele o cabeça da morte, matava com pestes, tempestades, simuns, insetos. Ao manifestar esta praga no físico, YHVH isolou este principado para destrui—lo no mundo vital. Ele tinha que eliminar os 10 principados que governavam o Egito para libertar Israel, Igael tem razão, agora entendo. Estas pragas estão de volta atingindo o mundo atual, ou seja, não as pragas mas as hierarquias malignas, por isso estamos aqui, para ajudar a humanidade a escapar do poder dos principados. O simples fato de estarmos aqui está libertando milhões.
Antes do sol morrer no deserto, a oeste, uma nuvem de moscas atacou o Hotel, fisicamente. Foram materializadas no físico, eram milhares Os outros hóspedes do Hotel, turistas gregos, ficaram horrorizados, mas eles não, sabiam que era algo do plano espiritual.
Lutando contra as moscas Lamech concluiu:
— Bel Zebuth, estas moscas representam Bel Zebuth,
__ O principe das moscas. (Falou Hadja) Ele certamente trazia doenças, podridão, pestes, sexualidade distorcida, muita doença venérea.
O lusco fusco da noite já era presente e todos aqueles insetos se debatiam na escuridão. Lenine discordou:
— Eu não creio que as pragas do Egito eram demónios, então Deus usaria os demónios para libertar seu povo... isto soa como antagonico, absurdo.
Lamech abriu a bíblia para encontrar a resposta, lendo um texto, concluiu:

— Estes principados já trabalhavam na vida do povo do Egito e mesmo de Israel, por gerações, eram uma maldição que controlava o povo.
__ Quando manifestou no físico a consorte física destes seres astrais, o Eterno Elo— heno tornou possível a destruição deles pelos anjos. Ou seja, os demónios viviam no povo, Adonai materializou este poder no físico, nas pragas, para libertar Israel e quebrantar o Egito. (Ajudou Hadja) Pois Deus não usaria o piolho e as moscas como seu exército sem um motivo para destruir hierarquias imundas.
— A explicação é boa, mas mesmo assim não me entra

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